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(pt) Brazil, OASL: Pela derrubada do novo Ensino Médio, já! (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
Date
Tue, 21 Mar 2023 08:17:23 +0200
Logo após o golpe jurídico-parlamentar de 2016, o presidente Michel Temer deu
andamento à chamada Reforma do Ensino Médio. Esse projeto, que foi um grande
ataque à educação pública, foi articulado por fundações, institutos liberais e
organizações ligadas aos grandes empresários e, muitas destas, associadas
economicamente aos imperialistas norte-americanos. ---- Em resposta, ainda no
mesmo ano, estudantes recorreram à ação direta e ocuparam escolas por todo o país
para resistir à estas mudanças. Os governos estaduais responderam com intensa
repressão policial e as organizações de direita, como o Movimento Brasil Livre
(MBL), realizaram ataques para desocupar as escolas à força. Infelizmente, o
movimento da reação foi mais forte e a Reforma foi aprovada com a lei 13.415/2017.
Neste ano de 2023, o Novo Ensino Médio foi implementado em todo o país. Como
impacto, observamos a redução nas escolas públicas de todos os componentes como
Português, Física, Química, Biologia, Matemática, Educação Física, História,
Geografia, Filosofia, Sociologia e Artes. Em seu lugar, foram inseridos
"itinerários formativos" e "disciplinas eletivas", como "Brigadeiro Caseiro",
"Mundo Pets SA", "Arte de Morar", "Projeto de Vida" etc.
Os resultados imediatos da reforma já podem ser sentidos no cotidiano de
educadores e estudantes das escolas públicas. A reforma desorganizou a escola,
intensificou a fragmentação do trabalho docente e piorou substancialmente a
qualidade do ensino público. Ao mesmo tempo, aprofundou as desigualdades sociais
já existentes, já que nas escolas privadas mais caras, o ensino médio "completo"
estará disponível para os estudantes de famílias que podem pagar altas
mensalidades. A reforma também abriu as portas para mais privatização e
normalizou o precário "Ensino à distância", que já vem sendo ofertado em algumas
escolas da rede pública do país (e avançou durante a pandemia da Covid-19), por
meio de aulas gravadas e fornecidas por universidades privadas.
Os objetivos do "Novo Ensino Médio" são muito claros. O grande capital e seus
defensores no país - com o falso discurso de "modernização" do ensino - estão
impondo um modelo de educação ainda mais precário para os mais pobres, que visa
sonegar o que havia de mais crítico nas grades curriculares e esvaziar a formação
necessária para o acesso ao ensino superior ou carreiras técnicas especializadas.
Além disso, a reforma tem interesses materiais, ao fortalecer por meio da
educação uma subjetividade neoliberal, de um estudante com ideias fragmentadas, a
partir de disciplinas rasas, sem os componentes básicos de compreensão da
realidade e com formações precárias, que estão de acordo com o processo de
precarização e uberização oferecido pelos grandes capitalistas. Em São Paulo, o
material utilizado como orientação curricular aos docentes tem como patrocinador
o iFood; em Mato Grosso, o desenvolvimento do Novo Ensino Médio tem se dado, de
certo modo, pela gerência do Sistema S (principalmente por Sesi e Senai), além de
ter como obrigatório a utilização do aplicativo Plurall, da Somos Educação,
gigante do setor que reúne diversas editoras e escolas privadas.
Como argumento, os grandes capitalistas e seus aliados prometem que essa reforma
dá "liberdade de escolha" ao aluno e fornece qualificação profissional e
empreendedora ao estudante. Mas a realidade é a imposição de uma formação cada
vez mais adequada a um mundo do trabalho precarizado, terceirizado e sem direitos.
Romper com as ilusões: a reforma deve ser revogada pela luta popular
A esquerda moderada e reformista espera que alguma atitude seja feita pelo
presidente Lula, mas sejamos realistas: grande parte dos membros do novo governo
são favoráveis à Reforma, começando pelo próprio vice Geraldo Alckmin. Além
disso, o Ministério da Educação está completamente aparelhado pelas mesmas
entidades que elaboraram esse projeto, em especial o grupo Todos Pela Educação -
que tem entre seus apoiadores o Ifood, a Gol, a Volkswagen e os bancos Bradesco e
Itaú. Desde a equipe de transição de governo, pudemos observar a presença de
grandes nomes da educação neoliberal pautando a política educativa do atual
governo Lula. Apesar do aumento do piso salarial da categoria da educação pelo
governo federal, os governos estaduais simplesmente não cumprem o piso. Em alguns
estados, como o Rio de Janeiro, já são mais de 8 anos sem reajuste salarial para
os profissionais da rede estadual. Nos movimentos populares e sindicatos
(principalmente os da educação) precisamos apontar para uma revogação imediata do
Novo Ensino Médio e não aceitar nenhuma posição que proponha "suavizar" seus
impactos.
Entendemos que só a luta direta nas ruas será capaz de construir a força
necessária para a revogação do novo Ensino Médio. É através das greves, ocupações
e manifestações que podemos fazer a pressão necessária para derrubar essa Reforma
e avançar para uma educação verdadeiramente popular. Essa luta deve caminhar
junto com mobilização para garantir o cumprimento do piso nacional salarial da
educação, o reajuste salarial da categoria e o fim das formas precárias de
terceirização nas escolas.
Em nosso horizonte revolucionário, entendemos que essa educação deve contemplar
não apenas melhores condições de trabalho e estudo no plano imediato, mas na
mudança profunda das relações sociais, colocando a escola sob controle de seus
trabalhadores, discutindo o papel da educação numa nova sociedade e apontando
para um horizonte onde não haja mais nenhuma forma de exploração ou opressões de
qualquer natureza.
Coletivo Mineiro Popular Anarquista (COMPA)
Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)
Organização Anarquista Socialismo Libertário (OASL)
Rusga Libertária (RL)
https://anarquismosp.wordpress.com/2023/03/07/pela-derrubada-do-novo-ensino-medio-ja/
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