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(pt) Mexico, FAM-IFA - Regeneración #10: A definição de "Lei"... (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
Date
Sun, 19 Mar 2023 07:58:58 +0200
A definição de "Direito" no campo da filosofia refere-se a um conceito aplicável
em todos os tempos e espaços. Se no espectro político o conceito tem um
significado que emana das alturas do poder político para os governados, do ângulo
filosófico implica um "algo" aplicável em todos os tempos e espaços sem exceção.
---- Desta forma, quando aquele a quem Rudolf Rocker chamou de "democrata
burguês", Karl Marx (1), fala de "Leis imanentes, imóveis", etc., a respeito da
crítica ao capitalismo, devemos nos perguntar se o coisa tem a menor gravidade.
Uma Lei, aplicada a conceitos econômicos como faz Marx, refere-se a um ato ou
fato aplicável em todos os tempos e espaços. Se por algum motivo o conceito tem
uma única exceção, um único momento em que não é aplicável, chamá-lo de Lei não
pode ser feito senão com base na ignorância.
Não me aprofundarei em refutar o absurdo de tentar estabelecer conceitos fixos
sobre a crítica da economia política (2), pois isso nos afastaria do tema central
deste artigo, mas é óbvio para quem estuda o assunto que falar sobre Leis sobre
este assunto é algo bastante ridículo.
Praticamente nenhum conceito merece a aplicação de Lei, uma vez que este mesmo
conceito alude a um "algo" inescapável e inevitável, e com exceção da matemática
(3) e das Leis naturais (4), o conceito é geralmente usado de forma muito pouco
responsável. .
Do ponto de vista político e dada a forma risível com que os mesmos políticos
zombam de suas Leis, as coisas apresentam um aspecto diferente das comentadas
anteriormente.
O Governo do México (Sistema de Informação Legislativa) diz o seguinte sobre a
Lei, o que não está longe do que foi dito pelos Governos de qualquer parte do mundo:
"Do ponto de vista jurídico, é uma norma jurídica em que o Estado se dirige a
seus súditos para estabelecer entre eles e ele próprio os limites do que é
permitido" (5)
As palavras são bastante claras nesta definição: a chamada Lei não é um conceito
que emana da lógica humana e do consentimento do povo. Não vem da lógica, como é
evidente, porque se essas Leis fossem o resultado da lógica, como beber água para
se manter hidratado ou que a colaboração entre seus componentes é necessária para
sobreviver como espécie, todos os arsenais não seriam necessários. de armas e os
milhares e milhares de bandidos fardados encarregados de reprimir por meio das
armas todos os que ousam desafiar a Lei. Pela lógica, nenhuma coação seria
necessária para que ela fosse cumprida, da mesma forma que não há grupo armado
encarregado de obrigar as pessoas a beber água, nem outro encarregado de fazer
uma colaboração efetiva entre as pessoas para a sobrevivência da espécie.
Cada arma e cada pessoa uniformizada não constituem outra coisa senão a
confirmação de que o Direito político é alheio à natureza humana e que exige
coerção para ser exercido.
Tampouco vem do consentimento dos povos, pois desde o nascimento já nos
encontramos com todos os códigos escritos e não nos pedem nosso consentimento
para sua aceitação ou nossa opinião sobre a bondade ou maldade das leis legais.
Eles nos são impostos, sem consulta ou escolha.
Mesmo quando já temos idade adulta suficiente para reconhecer ou rejeitar as
referidas Leis, desde o berço até à sepultura o andaime legislativo é-nos imposto
pela força da economia, política ou pela força física. Assemelha-se à ideia de
Deus, que é imposta às crianças numa idade em que não podem questioná-la, e a que
os adultos de séculos passados têm a opção de aceitar a ideia ou queimar na fogueira.
Quando nem sequer temos a capacidade de falar, a Lei e a religião nos são
impostas, de modo que muitas pessoas ao crescer aceitam esses preceitos como
parte de suas vidas, com as quais sempre conviveram, e se prestam a ser
informantes em tempos de angústia, a Inquisição contra hereges e ateus, ou
atualmente se prestam a ser informantes da polícia, Tesouro e governos em todos
os tempos e lugares.
A falta de lógica da Lei e sua falta de consentimento popular se manifesta quando
aparece a nova frase que diz "Ignorar a Lei não exime de cumpri-la".
Lemos no artigo 21 do Código Civil Federal do México em sua reforma de 2021:
"A ignorância das leis não desculpa o seu cumprimento; mas os juízes, tendo em
conta o notório atraso intelectual de alguns indivíduos, o seu afastamento dos
meios de comunicação ou a sua miserável situação económica, podem, com o acordo
do Ministério Público, isentá-los das sanções em que tenham incorrido por
incumprimento. da lei que desconheciam ou, se possível, conceder-lhes prazo para
cumpri-la; desde que não se trate de leis que afetem diretamente o interesse
público" (6).
Além de notar como ele chama aqueles que não conhecem a Lei de tolos e pobres e
como ele não faz alusão a nenhum capitalista ou burguês, pois parece que eles, os
capitalistas, sabem tudo, a situação é clara: mesmo quando seu cérebro não ter o
conhecimento de uma Lei, você deve cumprir... o que você não sabe, há absurdo maior?
Então, quando você infringir uma Lei que desconhecia e lhe for aplicada alguma
punição, o Governo pode ter pena de você por não ter cumprido algo que você
desconhecia e pode lhe dar o "benefício" (!) pagando sua punição em um
determinado tempo. Visto que o texto se refere a um possível perdão ou adiamento
do cumprimento da Lei aos pobres e tolos, a coisa indica também que esta Lei não
se aplica aos capitalistas e burgueses, nem à classe política.
Tais são amigos e amigas o tipo de absurdos elevados ao grau de Lei que se
aplicam à vida das pessoas, mas de quais pessoas, você pode se perguntar?
Na primeira citação do legislador mexicano, ao definir o conceito de Direito,
está claramente indicado: "é uma norma jurídica na qual o Estado se dirige a seus
súditos para estabelecer entre eles e ele mesmo os limites do que é permitido".
O Estado é quem dita as regras e o faz dirigindo-se aos seus súditos, aos seus
escravos. Como o Estado é quem estabelece as regras para seus escravos, essas
leis são aplicáveis apenas aos súditos e não aos senhores.
Não é preciso ser especialista em Direito para ver que em todos os tempos e em
todos os países a classe política rouba, mata, estupra e tortura à vontade sem
nunca ser punida. E a coisa é lógica: o Direito é aplicável aos súditos, não ao
Estado e seus componentes e o benefício da jurisdição de que são revestidos é a
constatação disso. Deste ponto de vista temos que reconhecer que pelo menos não
nos mentiram: as Leis só se aplicam às classes trabalhadoras, sobre quem pesam
todos os castigos, todos os deveres, todas as restrições, deixando todos os
direitos ao estatistas, todos os privilégios, todas as liberdades.
Os servidores do Estado, que não são exatamente a classe política, também
conseguem uma parte da impunidade: policiais e militares que roubam, matam,
torturam e nunca pagam por esses crimes.
O Direito dos Estados, para resumir, não é fruto de lógica ou consenso popular.
Também não é um instrumento equitativo, mas uma arma do Estado sobre os povos.
As pessoas precisam estar cientes de que a Lei não serve à justiça nem ao povo, e
que longe de ser uma ferramenta de libertação, é o grilhão que o Estado coloca em
seus escravos.
Existem, no entanto, algumas leis que respeitamos e pelas quais lutamos pela sua
implementação: são aquelas que resultam da nossa condição de espécie sociável que
indica que a fraternidade e a solidariedade são necessárias para avançar como
espécie; o que indica que todas as pessoas, pelo próprio fato de nascerem, têm
direito à Terra, habitá-la, lavrá-la e viver; aquela que indica que as pessoas
têm o direito de satisfazer suas necessidades naturais sem que isso implique
submissão aos capitalistas e à burguesia, enquanto vivem maravilhosamente sem
levantar um dedo para ganhar comida.
Abolição das leis políticas. Satisfação das necessidades humanas.
Erick Benítez Martinez. Janeiro de 2023
Notas:
1.- Rudolf Rocker, Artistas e Rebeldes, pág. 111. Edições Reconstruct. México, 1989.
2.- Em meu livro introdutório ao pensamento de Proudhon, ofereço abundantes
argumentos a favor do fato de que a economia e a crítica da economia política
contêm em si todos os vínculos entre os elementos produtivos, somados aos
movimentos oscilantes de oferta e oferta. impossibilitam não apenas a fixação do
valor, mas praticamente nenhum conceito dada a enorme complexidade das relações
econômicas que permanecem sempre variáveis e móveis, e não fixas e estáticas.
3.- Devo admitir a minha falta de estudos avançados em matemática, exceção que
não me faz ignorar a existência de operações matemáticas complexas onde, apesar
da implacável lógica dos números, existe um certo grau de ruptura com a lógica
básica e a Lei possível. .
4.- Por "Leis naturais" entendo as Leis naturais aplicáveis apenas à nossa
galáxia e na medida em que o conhecimento humano nos permitiu estudar o Universo.
Existem outras galáxias onde a nossa "lógica" não existe ou é possível
interpretá-la de formas muito diferentes das comuns.
5.- http://sil.gobernacion.gob.mx/Glosario/definicionpop.php?ID=145
6.- http://www.ordenjuridico.gob.mx/Documentos/Federal/html/wo17186.html
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