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(pt) Brazil, CAB: 8M: Esmagar o fascismo, o racismo, o patriarcado e o capitalismo! (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
Date
Thu, 16 Mar 2023 08:47:57 +0200
Mais um ano se passa e não há nada a comemorar no 8 de março. Nós, mulheres da
Coordenação Anarquista Brasileira (CAB), continuamos nas trincheiras da luta
social, enfrentando ameaças fascistas, o machismo cotidiano e a negação dos
direitos mais básicos para uma vida digna. A derrota do fascista Jair Bolsonaro
nas urnas está longe de ser o suficiente para alterar a realidade de 500 anos que
o capitalismo, o colonialismo e o patriarcado impuseram aos nossos territórios.
---- Estivemos nas ruas, construindo a linha de frente da luta antifascista,
antes mesmo do #EleNão em 2018. Muitas de nós tiveram que se afastar de
familiares, companheiros e espaços de lazer por conta de nossas convicções.
Enfrentamos ameaças, violências e fomos taxadas de loucas, sem contar todas as
perdas que sofremos nas mãos do genocida Bolsonaro, principalmente durante a
pandemia. Agora, alguns setores da esquerda nos pedem "calma" e que sejamos
"pacíficas" em nossas manifestações.
Nossa posição, enquanto mulheres da CAB, é irredutível: continuaremos combatendo
o fascismo por todos os meios possíveis, e nos defenderemos como for necessário.
Também não retrocederemos nem um centímetro na luta por nossos direitos e nem em
nossos métodos para conquistá-las:
Queremos aborto legal para todas as pessoas com útero, de maneira gratuita e
segura, pelo SUS.
Queremos que as mulheres trans e travestis tenham uma vida longa e seus direitos
assegurados, que ocupem os bancos das escolas e universidades e que tenham acesso
a empregos estáveis, com remunerações e condições de trabalho dignas.
Queremos o fim do genocídio do povo preto e pobre, da guerra às drogas e do
encarceramento em massa. Queremos destruir o racismo e a supremacia branca.
Queremos um povo preto forte e auto-organizado. Queremos mulheres negras livres
da violência doméstica e sexual, livres da objetificação e da solidão sistêmica.
Queremos a revogação da reforma trabalhista e da previdência, pois não aceitamos
trabalhar até morrer, com péssimas remunerações e sem direitos básicos.
Queremos creches acessíveis, educação sexual nas escolas, a revogação do Novo
Ensino Médio e vagas para todas nas Universidades Públicas, que devem permanecer
gratuitas, garantir políticas de permanência e desenvolver pesquisas à serviço do
nosso povo.
Queremos o fim do garimpo e da exploração capitalista da terra e dos territórios,
com a demarcação de terras indígenas e quilombolas, e a expropriação dos
latifúndios, colocando terra na mão de quem nela vive e trabalha.
Queremos transporte público gratuito, de qualidade e controlado pelo povo.
Queremos vida digna e vamos conquistá-la, independente de quem estiver no governo.
Nos inspiramos na luta das mulheres de todo o mundo!
Desde as zapatistas retomando seus territórios no sul do México, até as mulheres
Curdas enfrentando imperialismos e terremotos em Rojava. Desde as Mujeres Libres
da Espanha, que combateram o exército fascista de Franco, as traições stalinistas
e o machismo nas próprias fileiras anarquistas, até as nossas irmãs por toda a
América Latina, que ocupam prédios e pintam as ruas de verde na luta pelo aborto
livre, seguro e gratuito e legal. Sem esquecer de cada mãe preta que luta por
justiça nas periferias e de cada pessoa trans e travesti lutando para não virar
estatística.
A nossa saída para esmagar o fascismo, garantir direitos e fazer valer a luta de
cada companheira que está conosco é uma só: organização popular. Precisamos estar
juntas nos movimentos do campo, da cidade e das florestas, nos movimentos de luta
por moradia, feministas e antirracistas. Precisamos ocupar sindicatos, grêmios
estudantis e associações de moradores.
Precisamos de movimentos combativos, autônomos e com independência de classe, sem
depender de partidos, políticos profissionais ou empresas para alcançar vitórias.
Enquanto mulheres libertárias, precisamos construir a Organização Anarquista para
disputar politicamente esses espaços, lutar contra o patriarcado que se expressa
dentro dos próprios movimentos e radicalizá-los, para que sejam as sementes do
novo mundo.
Por fim, nossa resposta à esse sistema de morte continua sendo fincar cada vez
mais nossos pés nos territórios e nos espaços sociais das classes oprimidas. É
tomar para nós a responsabilidade por nossa libertação, pela construção e luta
por pautas que ampliem nossos direitos. Nosso caminho é a auto-organização, o
ombro a ombro, e a rebeldia de quem já busca no hoje a construção de um mundo
novo com socialismo e liberdade, e, por isso, um mundo necessariamente feminista,
antirracista e anticapitalista.
ARRIBA LAS MUJERES QUE LUCHAN!
ESMAGAR O FASCISMO COM LUTA E ORGANIZAÇÃO!
CONTRA O ESTADO, O CAPITALISMO E O PATRIARCADO!
https://cabanarquista.org/8m-esmagar-o-fascismo-o-racismo-o-patriarcado-e-o-capitalismo/
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