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(pt) Sicilia Libertaria: As palavras de engano, a Sicília como um centro de energia (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
Date
Tue, 14 Mar 2023 08:19:42 +0200
Das palavras vazias que o poder circula para enredar as pessoas, muitas delas são
em inglês. E tem uma, no setor de energia, que é sinônimo de problema. É a
palavra hub. Infelizmente, é o termo que cada vez mais acompanha a Sicília.
Políticos, empresários e ambientalistas (voltaremos a isso) descobriram, graças a
eles, que a Sicília fica no meio do mar Mediterrâneo e que, por Deus, é uma ponte
entre a África e a Europa. Então, eles estão tentando projetar uma ilha que possa
se tornar seu suprimento de energia. Querem receber sem dar, explorando a
histórica condição de fraqueza (que também se impõe) e a cumplicidade dos
aparelhos locais, interessados em dividir o bolo ou, mais frequentemente, em
mendigar algumas migalhas.
Vamos começar com fontes fósseis. Nos primeiros dias de Janeiro, a refinaria do
Priolo passou da russa Lukoil para a cipriota Goi Energy, naquele processo de
financeirização da economia que faz com que a histórica indústria pesada da zona
de Siracusa caia nas mãos de um fundo internacional que , como o caso GKN na área
florentina, ele não terá escrúpulos em usar os dez mil trabalhadores, direta e
indiretamente, como moeda de troca com o Estado. Não fica melhor se você pensar
em Gela, onde a história do hub de energia se tornou a ocasião, como contamos no
último Especial, para fazer da cidade siciliana a capital italiana do gás. Um
gás, porém, do qual não resta nem uma gota na Sicília. O mesmo acontece em Mazara
del Vallo, onde o gasoduto Transmed (batizado em homenagem a Enrico Mattei porque
bajulação nunca é demais) se tornou a usina italiana mais importante em termos de
energia desde que em 2022 saiu da Argélia entre 23 e 24 bilhões de metros cúbicos
de gás, ou seja, cerca de um terço do consumo nacional anual. Mais uma vez, quase
todo o gás foi para o norte da Itália. E tem mais: a 10 de Janeiro a Eni e a Snam
anunciaram a criação da SeaCorridor, "a empresa com igual governação", lê-se no
comunicado de lançamento da iniciativa, que vai incentivar "potencial
desenvolvimento de iniciativas na cadeia de valor do hidrogénio também graças à
natural recursos do Norte de África".
A Sicília, portanto, como já acontece em Gela com o gasoduto líbio GreenStream,
confirma-se como um hub no sentido de fortalecer o colonialismo energético
italiano: a ideia é apropriar-se dos recursos africanos - vale lembrar que para
obter o hidrogênio é fundamental elemento é a água - para transformá-los em
combustível a ser usado, principalmente no norte da Itália, e exportado. Sim,
porque ao mesmo tempo o governo Meloni anunciou a retomada de um antigo plano que
até agora estava nas gavetas, ou seja, o desejo de estender a ideia do hub a toda
a Itália, tornando-o uma área de trânsito da África para a Europa o mais rápido
possível - alteração climática de combustíveis fósseis, com a Sicília
desempenhando um papel de liderança neste projeto. O pior é que o mesmo mecanismo
predatório pretende ser replicado com as energias renováveis.
Há alguns anos, o escritório regional que emite as licenças (a Comissão Técnica
de Verificação de Impacto Ambiental) é inundado com pedidos de usinas eólicas e
fotovoltaicas: de 400 em 2019 para 600 em 2022. São principalmente de grandes
usinas que repetem o mecânica fóssil (ou melhor, capitalista) de apropriação dos
recursos naturais, neste caso o sol e o vento, para torná-los objeto de lucro
para poucos. Porque as plantas renováveis, como vem apontando há algum tempo o
pesquisador siciliano Samadhi Lipari, diante de uma inegável e evidente redução
considerável do impacto ambiental (que em todo caso não é zero) em relação às
fontes fósseis, requerem um número menor de força/trabalho e, neste momento,
prevêem uma taxa de imposto muito mais baixa. De acordo com o relatório REGions
2030, em apenas duas regiões, Puglia e Sicília, até agora estão concentrados mais
de 70% dos novos projetos em fontes renováveis. E, ao contrário do que se pensa,
a Região Siciliana "tem um bom número absoluto de autorizações únicas emitidas".
E dizer que a Região também teria um plano de prevenção das megausinas. Alberto
Pierobon, o conselheiro regional de energia que foi torpedeado por Musumeci em
2021, o redigiu. O documento previa a parada de estruturas muito grandes,
favorecia sistemas de telhado e identificava 260 minas e 200 aterros abandonados
para aqueles no chão. No entanto, nada mais foi ouvido sobre esse plano. Assim,
territórios inteiros ficam à mercê de empresas com escritórios no exterior ou,
como no caso da área de Trapani, de ligações com a máfia, basta citar a história
do "rei da energia eólica" Vito Nicastri, condenado por concorrência externa em
um associação mafiosa porque considerada a figura de proa do chefe Matteo Messina
Denaro.
Diante das centenas de projetos renováveis, portanto, a atenção do mundo
ambientalista deve permanecer elevada. Em vez disso, algumas associações
decidiram patrocinar e liderar esse acúmulo de recursos. A esse respeito, vou
contar uma anedota que me preocupa. Há um ano fui convidado pela Legambiente para
um encontro online que denunciava o impasse de 12 usinas megarrenováveis.
Aproveitei para salientar que as novas infra-estruturas, certamente necessárias,
teriam em todo o caso que desenvolver uma energia descentralizada e popular
porque de outra forma as oposições dos territórios teriam continuado a existir e
teriam mesmo sido justificadas. Fui duramente criticado por Stefano Ciafani,
presidente nacional da Legambiente, que propôs ao vivo a história de sempre "qual
a nossa culpa se o sol e o vento estão na Sicília e se as indústrias estão no
Norte?". Não é por acaso que a Legambiente, a WWF e a FAI lançaram recentemente
um apelo em que pedem ao Governo que acelere ainda mais as autorizações das
renováveis, em nome da crise climática em curso e em "respeito pela paisagem". Ou
seja: quando palavras vazias circulam por quem deveria estar ao seu lado.
Andrea Turco
https://www.sicilialibertaria.it/
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