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(pt) Sicilia Libertaria: UM "RESGATE" IMPROVÁVEL - PARA ISAB DI PRIOLO (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]

Date Fri, 10 Mar 2023 08:36:14 +0200


O presumível "ponto de viragem" na história do ISAB e do distrito industrial do Priolo ocorreu a 9 de Janeiro com o anúncio na comunicação social da venda da petroquímica pela russa LUKOIL à ARGUS New Energy, fundo de investimento israelo-cipriota que controla a GOI Energy, uma empresa petrolífera também sediada em Chipre. Através de um jogo de "caixas chinesas", a fábrica siciliana deverá receber o azeite a refinar da TRAFIGURA, multinacional do sector que, como escreve Gregorio Malagutti num artigo publicado no "L'Espresso" de 22 de Janeiro, tem um bastante opaco, tanto que se suspeita que ele continue a manter negócios lucrativos com a Rússia de Putin. Toda a operação aconteceu com a assessoria da BonelliEredi, corretora que conta, entre seus consultores, também com o ex-ministro Angelino Alfano, "bateu papo" no passado por relações com círculos próximos à Cosa Nostra.

O fato é que o presidente da Região da Sicília, Schifani, apressou-se imediatamente em legitimar a transferência de propriedade ao receber os dirigentes do GOI no Palazzo d'Orléans. Seja porque está em busca constante de um consenso fácil ou porque ainda não entendeu que o caso ISAB está fora de seu alcance, o governo nacional o reivindicou para si, Schifani arrisca uma segunda figura de barbina após a falsa promessa feita alguns dias atrás dos sindicatos de um "decreto-ponte" regional para manter as usinas abertas, sem se importar com o judiciário, apreensões, meio ambiente e saúde coletiva.

Em primeiro lugar, deve-se esclarecer que o "ponto de inflexão" proprietário de forma alguma desbloqueia a atual situação de crise das fábricas de Siracusa, mas acima de tudo serve para estender o tempo para sua solução efetiva. E de atraso em atraso, o perigo de acabar como Gela e Termini Imerese - territórios devastados, desertificados e sem emprego futuro - torna-se cada vez mais concreto.

A compra e o relançamento da produção do ISAB, a confirmarem-se após as habituais verificações ministeriais, requerem tempos burocráticos bastante longos e estão também vinculados à solução da questão ambiental, que não podem prescindir. No que diz respeito à vertente da produção, não está claro que funções e que poderes o comissário do Governo, fulcro do decreto "golden power" de 2 de Dezembro, convertido em lei pela maioria parlamentar a 31 de Janeiro deste ano, poderá agora exercitar. Nem que conselho para uma conversão "verde" ou de gás natural das usinas, como era a intenção original do governo, a ENI poderia ser chamada a fornecer. No que diz respeito ao depurador, os escritórios da Região da Sicília concederam uma prorrogação de um mês da autorização ambiental integrada, com um procedimento questionável, uma vez que a mesma autorização havia sido suspensa por precaução em 9 de dezembro, pendente, seis meses após a apreensão do purificador - com 32 pessoas e 7 empresas em investigação, e 20 milhões de euros atribuídos pela Região (e não pelas empresas poluidoras!) -, que finalmente se pudessem fazer as avaliações preparatórias para a "revogação" definitiva. Este último começou mais tarde, em 17 de janeiro, e ainda não se sabe o resultado.

O que aconteceria se o "compromisso" e, portanto, a inutilização da estrutura fosse verificado? A paragem de todas as estações que deviam despejar águas residuais perigosas na estação de tratamento ou a continuação das actividades poluidoras, conforme prevê o segundo decreto-lei a converter, o de 28 de Dezembro - uma verdadeira vergonha jurídica -, com o risco também para o nova empresa proprietária do ISAB vai ser indiciada por desastre ambiental?

Todos estes enigmas apenas porque não houve vontade de seguir o caminho reto, o único humanamente viável, o do encerramento definitivo das centrais de morte, o seu desmantelamento e a renaturalização dos locais, empregando os trabalhadores num trabalho útil e não mais prejudiciais à coletividade. Mas é uma ilusão acreditar que os fortes poderes que condicionam a vida política e económica do nosso país a nível nacional e global possam abdicar das enormes receitas petrolíferas, nem que os sindicatos e os trabalhadores do ISAB se tornem titulares dos interesses gerais, embora se saiba que os combustíveis fósseis, principalmente o petróleo, estão destinados a desaparecer dentro de uma década, segundo acordos internacionais, a fim de preservar a saúde pública e o meio ambiente da poluição por metais pesados e salvar o planeta de crises climáticas recorrentes.

A possibilidade de procurar desde já alternativas radicais e exequíveis para a zona industrial do Priolo poderá mais uma vez desvanecer-se sob o fumo dos altos-fornos se não houver mobilização de massas para que a razão e o popular levem a melhor.

Natal Musarra

https://www.sicilialibertaria.it/
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