|
A - I n f o s
|
|
a multi-lingual news service by, for, and about anarchists
**
News in all languages
Last 30 posts (Homepage)
Last two
weeks' posts
Our
archives of old posts
The last 100 posts, according
to language
Greek_
中文 Chinese_
Castellano_
Catalan_
Deutsch_
Nederlands_
English_
Francais_
Italiano_
Polski_
Português_
Russkyi_
Suomi_
Svenska_
Türkurkish_
The.Supplement
The First Few Lines of The Last 10 posts in:
Castellano_
Deutsch_
Nederlands_
English_
Français_
Italiano_
Polski_
Português_
Russkyi_
Suomi_
Svenska_
Türkçe_
First few lines of all posts of last 24 hours
Links to indexes of first few lines of all posts
of past 30 days |
of 2002 |
of 2003 |
of 2004 |
of 2005 |
of 2006 |
of 2007 |
of 2008 |
of 2009 |
of 2010 |
of 2011 |
of 2012 |
of 2013 |
of 2014 |
of 2015 |
of 2016 |
of 2017 |
of 2018 |
of 2019 |
of 2020 |
of 2021 |
of 2022 |
of 2023
Syndication Of A-Infos - including
RDF - How to Syndicate A-Infos
Subscribe to the a-infos newsgroups
(pt) France, UCL AL #335 - Sindicalismo, setores feminilizados: um arco-íris que não faz Tolbiac sonhar! (ca, de, en, fr, it, tr)[traduccion automatica]
Date
Wed, 22 Mar 2023 07:38:54 +0200
O ano de 2022 termina com mais uma greve vitoriosa, com duração de mais de um
mês, no setor de limpeza. Ramo massivamente feminizado e racializado, o movimento
foi apoiado por uma ampla frente sindical. Várias lições podem ser tiradas dessa
luta. ---- Depois da Sorbonne-University em 2021, foi na University of Paris I
Panthéon-Sorbonne que uma greve estourou em novembro de 2022 no setor de limpeza.
Os dez agentes (a maioria mulheres) contratados pela empresa Arc-en-Ciel no local
de Tolbiac lideraram uma greve de um mês contra suas condições de trabalho. ----
Abuso e assédio, demissão injusta de um colega, não pagamento de horas extras e
certos bônus, ausência de contratos: tantos motivos para reclamações e raiva
legítima.
Aí encontramos os métodos habituais no sector da limpeza, mas sobretudo na
empresa Arc-en-Ciel, conhecida por ser uma das mais podres, e confrontada com
conflitos recorrentes.
O primeiro objetivo era criar a presença desses trabalhadores "invisíveis" que
limpam diariamente uma torre de 21 andares. Um piquete diário foi organizado no
salão do centro, animado pelos grevistas e seus simpatizantes, principalmente
estudantes.
Várias ações para tornar essa mobilização o mais visível possível foram
realizadas, como afixação de cartazes, distribuição de panfletos ou a
distribuição de jornais no chão do salão para insistir na necessidade desse trabalho.
Foi ainda realizado um discurso com mais de uma centena de pessoas e inúmeras
intervenções em frente à universidade. Foi um sucesso, que permitiu não só impor
à presidência da universidade que tolerasse o piquete na universidade (enquanto
ela queria rejeitá-lo lá fora em pleno inverno), mas também atrair mais atenção.
A dos alunos e funcionários da universidade claro, bastante favoráveis neste
centro normalmente muito mobilizados, mas também da imprensa que veio várias
vezes, o que pressionou mais a universidade.
Apoio sindical unificado
Essa eficiência foi possibilitada pela organização dos trabalhadores no seio da
CNT-SO (Confederação Nacional do Trabalho - Solidariedade dos Trabalhadores), que
uniu a equipe ao mesmo tempo em que lhes deu ferramentas para a luta.
Organizações estudantis, como Révolution Permanente, Solidaires Étudiants, UNEF
(União Nacional dos Estudantes da França) e FSE (Federação Sindical dos
Estudantes), bem como sindicatos de luta profissional (Sud, CGT, FSU), apoiaram o
movimento, deixando é a sua autonomia.
O piquete, no hall do centro, vê estudantes passando todos os dias
Iniciativa Comunista
A equipe da universidade pôde, assim, repassar as demandas dos grevistas durante
a comissão técnica e durante as reuniões com a presidência. A manutenção de um
grande fundo de greve desde o movimento de 2019, co-gerido pela Sud e pela CGT,
também permitiu apoiar financeiramente o movimento.
A cultura de luta e o sindicato e o sindicato interprofissional facilitaram a
manutenção da greve ao longo do tempo. A presidência da faculdade foi assim
colocada diante de suas próprias contradições e suas diferentes argumentações
internamente e com os grevistas. Isso a obrigou a manter um discurso mais radical
do que suas posições originais.
Outro efeito positivo: a direita e a extrema direita (UNI, COCARDE e GUD) foram
mantidas à distância durante todo o movimento, o que prova que o baluarte mais
eficaz contra a extrema direita é a luta social!
Diante da força do movimento, o Arc-en-Ciel obviamente tentou dividir os
trabalhadores ao assumir uma posição inflexível, recusando a reintegração do
colega demitido e enviando outras equipes para tentar limpar o local.
O descaso e a falta de negociação com os grevistas acabaram pesando depois de um
mês de conflito, quando a questão salarial começou a surgir com a aproximação das
férias de final de ano.
Apesar dessas tensões, o movimento se manteve unido até a assinatura em 5 de
dezembro de um acordo vitorioso: aumentos salariais, requalificações nos
contratos sem termo, pagamento do bônus de stripping e 13º mês. É, portanto, uma
vitória material e política para os grevistas.
Apesar de tudo, a recusa obstinada em reintegrar o colega demitido e outros
problemas levantados durante a greve levaram a CNT-SO a recorrer ao tribunal do
trabalho. Finalmente, teremos que permanecer vigilantes, já que Arc-en-Ciel não
hesitou em atropelar seu próprio acordo de fim de conflito na Sorbonne-University
depois de alguns meses.
O problema da terceirização
Além das conquistas que permitiu, essa luta teve vários efeitos positivos dentro
da universidade. Fortaleceu a unidade e a determinação das organizações de luta,
que aliás conquistaram a maioria das cadeiras nas eleições profissionais que se
seguiram ao movimento.
Ela também lançou luz sobre a terceirização dentro do corpo docente. O fenómeno é
conhecido e massivo no edifício ou nos Correios, sendo a chave para a degradação
das condições de trabalho mas também greves.
Mas também está se difundindo na universidade, nas atividades de segurança e
limpeza, e recentemente até para tomar notas para as atas de deliberações nos
conselhos centrais!
É um absurdo continuar este desvio de fundos públicos ao serviço de empresas
abusivas, e os sindicatos de Paris I já planearam liderar uma campanha em 2023
para obter a internalização dessas tarefas. Por fim, essa luta nos lembrou que a
universidade não pode funcionar sem profissões feminizadas e racializadas, na
limpeza, mas também na administração (também em grande sofrimento em Paris I).
A obtenção de vitórias nesses setores é estratégica para o sindicalismo
militante. É essencial se apropriar dessas questões, especialmente em vista do
dia 8 de março.
Hugo (UCL Montreuil)
Leia também "Subcontratação da limpeza: greves se sucedem, arco-íris permanece",
Relações de poder, 14 de dezembro de 2022.
Leia também "Acordo de fim de conflito para pessoal de limpeza subcontratado pelo
Arc-en-Ciel em Tolbiac (Universidade Paris I)" em cnt-so.org.
Leia também "Um ano de luta nos piquetes DPD e Chronopost" em sudptt.org.
https://www.unioncommunistelibertaire.org/?Secteurs-feminises-Un-Arc-en-Ciel-qui-ne-fait-pas-rever-Tolbiac
_________________________________________
A - I n f o s Uma Agencia De Noticias
De, Por e Para Anarquistas
Send news reports to A-infos-pt mailing list
A-infos-pt@ainfos.ca
Subscribe/Unsubscribe https://ainfos.ca/mailman/listinfo/a-infos-pt
Archive http://ainfos.ca/pt
- Prev by Date:
(pt) Spaine, CNT, #433: 20 anos não é nada... - Elena Martínez (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
- Next by Date:
(pt) Sicilia Libertaria: Cinema, Colina da Visão (2022) de Roberto Faenza (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
A-Infos Information Center