|
A - I n f o s
|
|
a multi-lingual news service by, for, and about anarchists
**
News in all languages
Last 30 posts (Homepage)
Last two
weeks' posts
Our
archives of old posts
The last 100 posts, according
to language
Greek_
中文 Chinese_
Castellano_
Catalan_
Deutsch_
Nederlands_
English_
Francais_
Italiano_
Polski_
Português_
Russkyi_
Suomi_
Svenska_
Türkurkish_
The.Supplement
The First Few Lines of The Last 10 posts in:
Castellano_
Deutsch_
Nederlands_
English_
Français_
Italiano_
Polski_
Português_
Russkyi_
Suomi_
Svenska_
Türkçe_
First few lines of all posts of last 24 hours
Links to indexes of first few lines of all posts
of past 30 days |
of 2002 |
of 2003 |
of 2004 |
of 2005 |
of 2006 |
of 2007 |
of 2008 |
of 2009 |
of 2010 |
of 2011 |
of 2012 |
of 2013 |
of 2014 |
of 2015 |
of 2016 |
of 2017 |
of 2018 |
of 2019 |
of 2020 |
of 2021 |
of 2022 |
of 2023
Syndication Of A-Infos - including
RDF - How to Syndicate A-Infos
Subscribe to the a-infos newsgroups
(pt) Italy, UCADI #168: AUTONOMIA DIFERENCIADA: A ESCOLA (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
Date
Mon, 20 Mar 2023 09:22:49 +0200
postado em21 de fevereiro de 2023 da Ucadi no Número 168 - Fevereiro 2023 ,
Informativo , Ano 2023 . ---- Na aplicação da autonomia diferenciada, a
atribuição às Regiões de competência em matéria escolar assume uma importância
estratégica e táctica . Eles seriam contratados pela Região, portanto
professores, gestores escolares, mas também todo o pessoal da Ata passariam a ser
funcionários de cada Região a que pertencem. Uma força de trabalho regional de
pessoal escolar seria construída, as competições regionais proibidas para
fornecer recrutamento, a administração escolar imediatamente regionalizada;
contratos de trabalho regionais regulariam a relação laboral, tanto no que diz
respeito aos direitos e deveres dos docentes como ao tratamento salarial, com a
possibilidade de as diferentes Regiões diferenciarem os vencimentos de acordo com
o território. A mobilidade seria subtraída da negociação sindical. Tudo isso fica
evidente no conteúdo dos acordos firmados pelo governo de Gentiloni com as
regiões da Emilia-Romagna, Lombardia e Veneto, que já haviam formulado seus
pedidos sobre a escola.
É assim possível prever os efeitos de quando está a acontecer, tendo em conta que
se calcula um deslocamento de recursos para as escolas do sul para o norte do
país na ordem de mil milhões e meio de euros. Com a educação regional, o
exercício do direito de estudar seria negado da mesma forma em todo o território
nacional e uma dupla entre o nacional e o regional. As escolas se diferenciariam
cada vez mais radicalmente, o fosso Sul-Norte só poderia aumentar, a difusão
uniforme de escolas infantis e de tempo integral seria definitivamente negada, o
valor legal da qualificação seria comprometido. Mas o que talvez seja ainda mais
grave é que as Regiões podem decidir autonomamente sobre programas, ferramentas e
recursos.
Nesse sentido, não se trata de ter o ensino do dialeto ou maior atenção à
história local, mas de ditar os conteúdos dos programas, afetando mais do que
hoje a escolha de livros didáticos gratuitos, a abordagem didática, a declinação
dos conteúdos de os programas, lançando as bases para uma diferenciação cada vez
maior do país. Não negligencie a possibilidade de decidir sobre a composição das
turmas. No passado, as tentativas neste sentido contidas nas leis regionais foram
travadas pela intervenção do Tribunal Constitucional que, no entanto, à luz da
reforma podem ter mais dificuldade em intervir. E isso sem contar que uma
autonomia iria contra o disposto no art. 33 da Constituição que atribui à
República a tarefa de ditar as regras gerais da educação.
Autonomia diferenciada para a escola como arma estratégica
A escola, nas suas ordens e graus, emprega cerca de um milhão de pessoas e
envolve um número muito significativo de trabalhadores/eleitores. Romper,
fragmentar, destruir a unidade contratual deste setor através de intervenções
regulatórias e salariais significa dar um rumo muito preciso à modificação do
mercado de trabalho, à dinâmica salarial, ao exercício dos direitos sindicais,
pondo fim ao sistema trabalhista nacional contrato, abrindo caminho às jaulas
salariais, com a motivação de que o diferente custo de vida entre os territórios
do país justificaria esta escolha que não tem em conta o facto de nas regiões do
sul onde o valor real do salário é mais elevado outros custos como serviços,
desde transporte até saúde, são mais caros, elegante. Regionalizar os salários de
uma categoria tão vasta de trabalhadores e trabalhadoras teria também um valor
estratégico para abrir caminho à diferenciação de todos os salários,
reestruturando as relações sociais de todos numa perspetiva regressiva, através
da extensão do mesmo critério ao mundo inteiro de trabalho. Mas há mais, e este
aspecto diz respeito às formas como se pensa gerir a diferenciação salarial: a
utilização de incentivos e recursos provenientes de particulares que operam na
área. A contribuição deles certamente seria de uma entidade diferente, o que já
está acontecendo em parte hoje devido à infeliz implementação da autonomia
escolar principalmente devido à "escola ruim" desejada por Renzi, criando ainda
mais diferenças de oportunidades. Com a diferença de que no novo contexto
regulatório criado pela autonomia diferenciada seria possível reembolsar os
financiamentos recebidos com alterações aos planos de estudos ou mesmo aumentando
a incidência de horas dedicadas a atividades escolares/trabalho nos programas,
que muitas vítimas e tanta exploração produz e tem produzido, sobretudo nos
institutos técnicos e profissionais, mas não só. O peso da formação diminuiria,
assim, tornando o nome pomposo atribuído ao Ministério que rege a escola, que
associa esta atividade ao mérito, uma farsa cada vez mais evidente.
Escola e território
Mas a escola, enquanto sistema único de formação, tem também uma função de coesão
social, sobretudo naqueles espaços onde o mal-estar social é maior. Oferece aos
jovens um espaço unitário de formação que, ao afastá-los do domínio absoluto e
totalizante das famílias, quando não do seu desinteresse e até abandono, os induz
a desenvolver valores e comportamentos num ambiente protegido que os tornem
atores sociais, de cidadãos com direitos e deveres de solidariedade, aceitar
regras de convivência que permitam o crescimento da consciência de si e dos
outros, dos valores da convivência na diversidade.
Por outras palavras, a autonomia diferenciada aumentaria uma diferenciação
injusta no acesso aos recursos educativos públicos oferecidos no território
nacional que já existe, não só entre Regiões, mas também dentro das mesmas
Regiões e cidades: creches, jardins-de-infância, tempo integral na escolaridade
obrigatória educação, disponibilidade de ginásios e laboratórios, disponibilidade
efetiva de escolha entre vários currículos do ensino médio, que de fato diferem
de acordo com o local onde se vive e se cresce. E muitas vezes essas diferenças
se sobrepõem às desigualdades sociais e contextuais, ao invés de compensá-las.
Prova disso é que, contra uma média nacional de evasão de 12,7%, por exemplo, a
Sicília chega a 21,1% e a Apúlia a 17,6%, enquanto na Lombardia a evasão é de
11,3%, próxima à meta europeia de 9% até 2030.
Um dos efeitos desta estratégia que produz um indiscutível empobrecimento na
qualidade e quantidade dos serviços oferecidos pela rede pública de ensino é o
fortalecimento do papel e da função social das escolas privadas e, em particular,
do maior operador privado do setor que é formado por colégios confessionais,
mundo de onde vem o atual Ministro da Educação, sendo professor da Universidade
Européia de Roma pertencente à Congregação da Santa Cruz.
Olhando para o que está acontecendo em relação à escola, a implementação da
autonomia diferenciada representaria o ponto de chegada daquele processo de
desmonte da escola pública que teve como defensores a lei Berlinguer de autonomia
escolar que deu vida ao sistema integrado público-privado , acentuado e agravado
pela reforma almejada por Renzi, autointitulada "boa escola", medidas que, além
de constituírem um grave ataque ao sistema público de ensino, têm contribuído
para inviabilizar o projeto político do PD que essas escolhas desejavam
fortemente , minando, atacando e destruindo sua base eleitoral, formada por
trabalhadores escolares.
Talvez seja por isso que Bonaccini, no momento em que se prepara para exercer sua
OPA na secretaria do partido, parece ter decidido, ainda que em meio a mil
ambiguidades, desistir de assumir a responsabilidade pela escola da região que
administra. Não queremos pensar que sua atual escolha seja motivada pela crise
política de seu colaborador vereador Bianchi, então ministro do Conte 2,
conhecido no noticiário pelo menos regionalmente, por ter motivado a solicitação
regional de competências na escola, citando o interesse dos Municípios a exemplo
da costa adriática de ter um instituto de formação técnica para salvaguardar o
comércio tradicional de mariscos
(moluscos) outrora muito difundido na Riviera!
A real necessidade da reforma
No entanto, a escola precisaria de um plano sério e articulado de intervenções
para as diferentes séries. O país padece da ausência crónica de jardins de
infância e os investimentos do PNRR não satisfazem absolutamente as necessidades
também por incapacidade dos Municípios e Regiões de elaborar os projetos e
apresentar os pedidos de financiamento ou motivados pela incerteza na
disponibilidade de recursos para gerir as estruturas construídas. A construção de
escolas em geral exigiria investimentos em prédios, estruturas, laboratórios,
informatização, fortalecimento da rede de bibliotecas.
Deveria ser feita uma intervenção séria na formação e actualização do pessoal
cuja remuneração, para as mesmas funções e em termos absolutos, é a mais baixa da
Europa. Devem ser previstos concursos periódicos e agendados para o recrutamento
de docentes, dando certeza dos tempos de conclusão e da celeridade para o
recrutamento e entrada em funções de forma a evitar a escassez de pessoal que
pontualmente ressurge a cada início de ano letivo . Os procedimentos de
mobilidade e realocação devem ser definidos de forma justa. A atualização do
pessoal deve ser assegurada através da concessão de licenças periódicas para
treinamento. A redução dos papéis no nível regional anula a mobilidade e a
restringe drasticamente.
Em alguns setores, argumenta-se que tudo isso seria melhor alcançado com uma
autonomia diferenciada, sem deixar claro que uma formação diferenciada e a
formação de 20 sistemas escolares diferenciados também constituiria um prejuízo
econômico, restringindo o mercado de trabalho e introduzindo uma rigidez
disfuncional na relação entre empregadores e trabalhadores no uso das habilidades
necessárias e profissionalismo.
A imagem que emerge deste projecto é a de um recuo definitivo do país, da sua
empresarialização que só terá por efeito aumentar a fuga dos jovens. O número dos
que emigram para outros países e territórios ascende hoje a cerca de 500.000
jovens por ano, alimentando a crescente falta de mão-de-obra na zona.
É por estas razões que se impõe uma sensibilização para o que está a acontecer e
um movimento de luta que tenha como objetivo específico a oposição a uma
autonomia diferenciada, tanto na escola como de forma mais geral. Além de
contrariar o projeto político da direita, onde o partido majoritário, em nome da
unidade da coligação, oferece à Lega o couro cabeludo do sistema escolar e
formativo, é preciso construir um movimento político que exija a requalificação
da escola hoje sujeita a uma gestão regressiva, também do ponto de vista
pedagógico de que um Ministro da Educação é o autor que quer introduzir como
elemento educativo a exaltação das diferenças, a humilhação dos alunos, a
mortificação do saber, uma visão da cultura cada vez mais provinciana, restrita,
elitista, própria da Congregação dos Legionários de Cristo e do seu guru Marcial
Maciel Degollado a que pertence
http://www.ucadi.org/2023/02/21/autonomia-differenziata-la-scuola/
_________________________________________
A - I n f o s Uma Agencia De Noticias
De, Por e Para Anarquistas
Send news reports to A-infos-pt mailing list
A-infos-pt@ainfos.ca
Subscribe/Unsubscribe https://ainfos.ca/mailman/listinfo/a-infos-pt
Archive http://ainfos.ca/pt
- Prev by Date:
(pt) Mexico, FAM-IFA - Regeneración #10: A polêmica Albert Camus x Jean Paul Sartre: Um olhar emancipatório à luz de O Homem Rebelde - Alfredo Velarde (ca, de, en, it, tr)[traduccion automatica]
- Next by Date:
(pt) France, UCL - Reforma da previdência e a lei Darmanin: a dupla pena racista (ca, de, en, fr, it, tr)[traduccion automatica]
A-Infos Information Center