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(pt) Coordenação 1 - Simpósio de Anarquismo

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Date Tue, 21 Oct 2003 21:52:47 +0200 (CEST)


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A - I N F O S S e r v i ç o de N o t í c i a s
Notícias sobre e de interesse para anarquistas
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Por Grupos de Estudos de Anarquismo/NEC-UFF
COMUNICAÇÃO COORDENADA 1
PENSAMENTO ANARQUISTA CLÁSSICO E A CULTURA MILITANTE
COORDENADOR: RAFAEL DEMINICIS

- A OCUPAÇÃO SEBASTIÃO LAN, EM SEPETIBA, RJ.
Ralph Pires

Sem resumo

- ELISEE RECLUS E A GEOGRAFIA LIBERTÁRIA
Mário Henrique Queiroz

* Este trabalho não foi exposto dutante o Simpósio por conta da ausência
da pessoa responsável pela apresentação.Elisee Reclus sofreu em sua vida por não se aliar aos interesses da
burguesia francesa nem aos governos ligados a ele , como definia Yves
Lacoste ele era um "geográfo libertário" que jamais separou a ação
politica da ação ciêntifica e sempre se manteve em uma posição crítica em
relação ao estado, em defesa dos interesses do povo e contrários aos da
classe dominante. Uma de suas grandes contribuições foi o combate ao
sistema educacional vigente, até então definido como patriótico, religioso
e rotineiro e foi a favor da escola moderna com professores amantes de sua
profissão com aulas sugestivas e critícas. Em um estudo feito no Brasil
por volta de 1890 Reclus fez várias críticas as políticas dos engenhos
centrais com o financiamento de empresas estrangeiras e latifundios
improdutivos. Após a passagem de vários anos temos o lamento da informar
que desde o estudo de Reclus sobre o Brasil foi feito pouco mudou.
- ROBERTO FREIRE, A SOMATERAPIA E O MOVIMENTO DO ANARQUISMO NO BRASIL
Vera Schroeder

O pensamento libertário esteve sempre presente na vida e obra do escritor
e terapeuta Roberto Freire. A infância no Bixiga, bairro de imigrantes
italianos em São Paulo, suas amizades e as primeiras discussões sobre o
Socialismo, a militância política durante a ditadura. Na década de 1960,
após ter abandonado a psicanálise - por considerá-la conservadora e
elitista - Freire retoma seus trabalhos como terapeuta através das teorias
descritas por W. Reich. Com a teoria Reichiana, Roberto Freire cria uma
técnica terapêutica na qual o ser humano, seu diagnóstico e processos
terapêuticos possam ser compreendidos através de uma ótica libertária. Em
1992, Roberto Freire e seus assistentes criam o Coletivo Anarquista
Brancaleone, com o objetivo de fortalecer a interlocução com o movimento
anarquista brasileiro.
- WILHELM REICH E A LIBERDADE DO CORPO
João da Mata

Foi através da vida e obra do austríaco Wilhelm Reich que a Soma comprovou
as origens sociais e políticas da neurose. Nascido no final do século XIX,
Reich foi responsável por uma das maiores revoluções da psicologia
contemporânea. Ainda na década de 1920, propôs profundas transformações na
forma de compreensão da neurose. As divergências de Reich - que o levaram
a ser expulso da Sociedade de Psicanálise e do Partido Comunista - foram
quanto à gênese política da neurose. Reich comprova que nenhum ser humano
nasce neurótico, ele é tornado neurótico. Reich afirma categoricamente
que, enquanto existir qualquer espécie de regulamentação moral limitando
os desejos do homem, não se poderá falar em liberdade real.
- DROGAS, GUERRAS E LIBERTAÇÃO
Thiago Rodrigues

Há uma guerra em curso, fluída e volátil, instaurada por uma grande
proibição. A vedação legal à produção, trânsito e uso de substâncias
psicoativas cristalizou-se a partir dos anos 1920 ao ganhar dimensão e
adesão internacionais. A criminalização das drogas pôs em marcha embates
difusos que envolvem usuários, segmentos sociais tidos como "perigosos",
grupos clandestinos e Estados em suas relações internacionais. Assim, a
"guerra às drogas" não se reduz à perseguição de traficantes e
consumidores, mas se apresenta como condensação de um amplo campo de
sujeições individuais e de grupos sociais. Em tempos de arraigado
proibicionismo e de emergência de vozes reformistas, cabe perscrutar a
atitude abolicionista que instabiliza reformas e proibições ao
problematizar as estratégias políticas do combate às drogas.
- PESQUISA ACADÊMICA E LIBERTARISMO
Guilherme Correia

A pesquisa acadêmica que envolve temas libertários pode ser dividida em
duas principais vertentes: uma delas consiste na recuperação da memória
anarquista que no Brasil começou a ter destaque nos anos oitenta em
diversas pesquisas sobre o movimento operário e sobre educação libertária.
Esta modalidade de pesquisa pode ser realizada por qualquer um que tenha
qualidades metodológicas e teóricas que permitam a consecução de um
trabalho acadêmico. Uma outra possibilidade de pesquisa acadêmica voltada
para questões libertárias, que não exclui a primeira, é a que produz
efeitos anarquizantes. O desmonte das hierarquias é o que caracteriza as
estratégias de produção acadêmica deste tipo. Organizar grupos de pesquisa
em que as diferenças entre os participantes não se dêem pelas posições
hierárquicas demarcadas pela instituição e nem pela hierarquização dos
saberes, naturalizada pelos programas de ensino, é o centro ativo deste
tipo de pesquisa que tem como força o conhecer com vontade.
- MARIA LACERDA DE MOURA - EDUCAÇÃO & ANARQUIA CAMINHANDO JUNTAS
Tatiana Gomes da Costa

Depois de ter lido o texto " As Libertárias " de Margareth Rago no qual
ela escreveu de uma forma coerente e justa , a luta de inúmeras mulheres
anarquistas contra o autoritarismo , o machismo e outras formas de
imposição da força , uma delas me chamou bastante a atenção foi a Maria
Lacerda de Moura pois mesmo conversando com pessoas que militam no
movimento feminino nunca tinha ouvido falar no nome dela.Como Uma pessoa que na década de 20 teve coragem de escrever livros
questionando a moral , dando contribuições importantes para o campo da
educação, chegando a fundar a Federação Internacional Feminina para "
canalizar todas as energias femininas dispersas , no sentido da cultura
filosófica , sociológica , psicológica , ética , estética - para o advento
da sociedade melhor " é esquecida e jogada para o ostracismo, mesmo que
algumas pessoas não concordem . O que quero com esse trabalho é enfocar a
luta dela no campo da educação e sua grandiosa contribuição para questões
que tentamos solucionar.
- LUZES E SOMBRAS: REPRESENTAÇÕES DO FEMININO NAS PÁGINAS DOS PERIÓDICOS
LIBERTÁRIOSAngela Maria Roberti Martins

Este texto é parte de uma investigação sobre as manifestações imagéticas
libertárias, realizada para doutoramento em História na PUC/SP. Coloca seu
foco de discussão em algumas representações do feminino explicitadas nas
ilustrações publicadas em determinados periódicos libertários que
circulavam no eixo Rio-São Paulo, no período entre 1916 e 1921. A análise
objetiva tornar-se um olhar crítico sobre as imagens produzidas ou
utilizadas pelos anarquistas de forma a problematizar as representações,
tomando-as como verdadeiro campo de tensão onde se explicitam tanto as
condições materiais de vida e os modos de viver quanto os valores e as
idéias, os sentimentos e as sensibilidades, os sonhos e as utopias, os
projetos e as expectativas que o próprio viver comporta e enseja.
- PRÁTICA-TEÓRICA: EXPERIÊNCIAS, FUNDA-MENTOS E PERSPECTIVAS DO ANARQUISMO
NO COMITÊ PRÓ-LUTA POPULAR (COMLUT)José Ferdinando Ramos Ferreira

* Este trabalho não foi exposto dutante o Simpósio por conta da ausência
da pessoa responsável pela apresentação.Tornar objeto de análise o trabalho e o exercício militante do Comitê
Pró-Luta Popular (COMLUT), sua disposição no cenário político popular
contemporâneo, e situando-o na história paralela ao jogo político
institucional, para o entendimento de forma precisa e ajustada do processo
sócio-político em construção.O trabalho apresentado está sob o formato de fita de vídeo/documentário,
intitulado "Prática-Teórica: Comitê Pró-Luta Popular", produzido em edição
não-linear, 50 min., concluído em setembro/2002 e tem servido de suporte
teórico para estudo acadêmico na Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), em dissertação de mestrado, sob o título: "Estudo da
Organização Política no Interior dos Movimentos Populares através de
Práticas Educativas" - Mestrado - Faculdade de Educação/Unicamp
(2002-2004) - Departamento de Sociologia Aplicada à Educação, Grupo de
Políticas Públicas e Educação.
- O ANTICLERICALISMO ANARQUISTA
Thiago Valle Paiva

O Anticlericalismo e o questionamento da regras e interferências da igreja
(principalmente a católica) na sociedade. Surgiu no final do século XIX e
inicio do XX, junto com linhas de pensamentos como o Anarquismo e o
Marxismo tórias que também questionavam a sociedade da época e as regras
impostas pelas classes dominantes. Todo esse conjunto de teorias era
voltado e tinha como base uma classe que surgia junto com as cidades, esta
era a classe operária.A classe operária crescia e se tornava "forte" com o passar dos anos, e o
Anticlericalismo era amplamente divulgado entre esses. Pensadores como
Fabio luz, José Oiticica, Neno Vasco, Cecília Meireles, etc... ajudaram a
divulgar e a espalhar os "bons ventos" do pensamento anticlerical, assim
com "A Lanterna" também fez este papel.Estes movimentos critico-sociais foram de grande importância histórica no
processo de evolução do pensamento humano, o qual sem estes
permaneceríamos na "Idade das Trevas".




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