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{Info on A-Infos}
(pt) Coordenação 2 - Simpósio de Anarquismo
From
a-infos-pt@ainfos.ca
Date
Tue, 21 Oct 2003 21:50:30 +0200 (CEST)
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A - I N F O S S e r v i ç o de N o t í c i a s
Notícias sobre e de interesse para anarquistas
http://ainfos.ca/ http://ainfos.ca/index24.html
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Por Grupos de Estudos de Anarquismo/NEC-UFF
COMUNICAÇÃO COORDENADA 2
A CARTOGRAFIA DO ANARQUISMO NO BRASIL: EDUCAÇÃO, ARTES E PARTICIPAÇÃO
POLÍTICACOORDENADOR: ROBLEDO MENDES
- HÉLIO OITICICA: A DISCIPLINA DA LIBERDADE
Beatriz Helena Bezerra Carneiro
Esta comunicação tem o intuito de problematizar a atividade artística
enquanto "exercício experimental da liberdade". Um caso evidente no Brasil
é a vida e obra de Hélio Oiticica (1937 -1980), neto de José Oiticica.
Vida que não se separa da obra, obra que como a vida sempre foi processo
inacabado. Sua educação priorizava a experiência direta em detrimento de
obediência a padrões, ou assimilação passiva. Importava experimentar e
assim, pelo fazer, descobrir os limites de cada situação e as
possibilidades concretas da expansão da vontade. Na arte e na vida, Hélio
exerceu a liberdade, liberdade como invenção e risco.
- IMPRENSA ANARQUISTA: O INIMIGO DO REI
Leonardo Carvalho Pinto
O trabalho discute as influências do jornal O Inimigo do Rei no movimento
anarquista brasileiro. O Inimigo do Rei é considerado o principal veículo
de comunicação anarquista das décadas de 1970 e 1980, no Brasil. Nesse
período, quando não mais existiam publicações anarquistas voltadas para o
movimento operário, a nova imprensa anarquista surge, sobretudo, como meio
de expressão do movimento estudantil.A mudança de linguagem, refletindo influências dos movimentos pós-68,
acaba por introduzir discussões até então incomuns na imprensa anarquista,
gerando conflitos entre partidários do discurso clássico do anarquismo e
os defensores da proposta do jornal.
- O ANARQUISMO NA FICÇÃO DE AUTRAN DOURADO
Maria Consuelo Cunha Campos
Sem resumo
- A EDUCAÇÃO LIBERTÁRIA: O LEGADO UTÓPICO. PARA ALÉM DA MISERABILIDADE HUMANA
Ronaldo José Arnoni
Recuperar o paradigma educacional libertário com o propósito de resgatar a
história não contada, desconsiderada e mantida à margem da história
oficial da educação no Brasil. Estabelecer a relação entre a educação
libertária e o movimento de Organização do operariado paulistano em sua
luta por melhores condições de existência entre 1913 e 1919. Nessa medida
buscamos revisitar os seis anos de embate e resistência de duas escolas
libertárias que funcionaram nos bairros do Brás e do Belenzinho, pautadas
na experiência pedagógica de Ferrer y Guardia, na Espanha. Nesse resgate,
aventa-se a hipótese de se buscar novas possibilidades para uma ação
educativa, na atualidade, menos autoritária, vislumbrando assim, um reino
da possibilidade, da retomada das utopias perdidas e engendrando a
dinâmica da vida em sua ânsia de existir.
- "HOMEM! FIZESTE-TE ANARQUISTA?": LITERA-TURA, PROPAGANDA E A IDENTIDADE
ANARQUISTA NA IMPRENSA LIBERTÁRIA EM SÃO PAULOClaudia Baeta Leal
O objetivo desta comunicação é apresentar a imprensa anarquista e a
literatura publicada em suas colunas como espaços de construção da
identidade do militante libertário, identidade essa influenciada tanto
pelos princípios teóricos do anarquismo quanto pela interação da
militância com as classes trabalhadoras e suas relações com as classes
dirigentes, patrões e Estado. Para tanto, vou privilegiar a imprensa
anarquista de São Paulo nas décadas de 1890 e 1900, enquanto o anarquismo
ainda se apresentava como uma novidade no movimento operário brasileiro e
procurava se firmar como uma alternativa viável, eficaz, revolucionária e,
tanto quanto possível, pacífica.
- ESCOLA E ANARQUIA
Francisco Estigarribia de Freitas
A educação maciça é uma constante na organização de burgueses e
socialistas. O ensino obrigatório tem sido o escudo protetor do grande
"flagelo": o analfabetismo. Nesta utopia fácil e funcional me interessa a
"zona escura" que se cria como potencial do "visível e do enunciável",
pois é o campo de batalha das leis, normas, regras, técnicas, métodos,
docilidades, ordens e "cargas" versus o crítico e descentralizado, o
assistemático, o rebelde, o que luta - o corpo pensante - que se constitui
num micro espaço com forma e substância estabelecendo as linhas da ação
sobre as ações presentes e futuras. Este é o lócus da afirmação, do canto
à vida, do grito da transfiguração e da inocência do devir como
ferramentas para modular intensidades inventivas de transgressão com
"ressonância interna" produtora das diferenças que desassossegam o espaço
sacro: a escola.
- A LITERATURA DE LIMA BARRETO E O ANARQUISMO
Winter Bastos Guedes Junior
Lima Barreto via na linguagem uma forma de exercício de poder, que pode
facilmente se converter em instrumento de dominação, como no caso da
retórica academista. Esta recorreria a malabarismos verbais, mascarando o
fato de ser expressão da ideologia dominante; e transmitiria,
dissimuladamente, valores e idéias contrários aos interesses do povo. Lima
opta, então, por uma linguagem transgressora que acolhe coloquialismos e
se choca propositalmente com modelos da época, os quais acreditava serem
também sustentáculos da nefasta ordem social vigente. Esta opção
corresponde a uma tomada de partido em favor dos oprimidos, aqueles a quem
a linguagem academista nada comunicava, mas apenas mascarava a realidade.
É uma opção política de ruptura com o passado e compromisso com o novo,
com a mudança revolucionária que do terreno estético deveria se expandir
para um plano mais amplo.
- "OS OITICICA": 3 GERAÇÕES
Tawana Braga Cortes
Sem resumo
- O CENTRO DE CULTURA SOCIAL DE SÃO PAULO
Nildo Avelino
O surgimento do Centro de Cultura Social de São está no contexto onde a
luta sindical passa a ser problematizada como meio de transformação
social. A repressão que se seguiu às jornadas de 1917, a ingerência
estatal e a concorrência comunista, fizeram do sindicalismo revolucionário
uma estrutura corporativa de colaboração de classes. A luta anarquista
passa a ser redirecionada para outros focos de resistência, de onde surgem
as diversas associações, entre elas o Centro de Cultura Social. Essa
comunicação se propõe a ler esse acontecimento como uma intensificação dos
dispositivos éticos-políticos do anarquismo.
- O TEATRO NO ANARQUISMO
Carina Nascimento D'ávila
Este trabalho trata sobre a linguagem teatral anarquista utilizada
principalmente como forma propagandista, assim como outras expressões
artísticas: charge, música e poesia. As atividades teatrais se davam
inicialmente em sindicatos e posteriormente, devido à perda da frente
sindical, espaços e centros culturais são criados para tais encenações.
Este tema é de grande importância para a história anarquista no Brasil
pois além de divulgar idéias anarquistas e métodos revolucionários,
desenvolvia o diálogo, o debate, descobria capacidades e talentos
operários, motivava a confraternização e era fonte de recursos para
veinculação de jornais, revistas e escolas livres. Este trabalho procura
registrar datas, grupos, espaços cênicos e militantes influentes neste
meio.
- DE FOUCAULT A HAKIM BEY: APROPRIAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES LIBERTÁRIAS PARA A
EDUCAÇÃOAlex Sandro Barcelos Côrtes
Este trabalho desdobra-se dos estudos feitos para dissertação de Mestrado
em Educação na UFF, trata-se de uma análise sobre os mecanismos de poder
disciplinar existentes dentro da escola que buscam, através do controle e
esquadrinhamento do tempo e do espaço adestrar e moldar os corpos e
fabricar subjetividades submissas. Nos tornamos sujeitos exatamente por
passarmos a vida inteira sendo sujeitados e a escola é um dos espaços
disciplinares ideais em que se dá esse processo. Mas há nela, ao mesmo
tempo, resistências múltiplas, subterrâneas, astúcias e táticas adotadas
por estudantes e também por funcionários e professores (simultaneamente
disciplinados e disciplinadores) para escapar, ao menos momentaneamente,
desse disciplinamento e abrir ou alargar brechas para relações livres,
construindo experiências que se transformam as vezes em verdadeiras "Zonas
Autônomas Temporárias".
- AS ESCOLAS OPERÁRIAS E A EDUCAÇÃO RACIONALISTA
Carlos Alberto Grillo
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