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(pt) [CMI Porto Alegre] A luta pela terra contra o latifúndio
From
a-infos-pt@ainfos.ca
Date
Sat, 31 May 2003 07:55:09 +0200 (CEST)
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A - I N F O S S e r v i ç o de N o t í c i a s
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Por CMI Porto Alegre
DIA NACIONAL DE APOIO À REFORMA AGRÁRIA.
A jornada de lutas por terra, trabalho e direitos sociais iniciou na manhã
de quarta-feira, dia 28, DIA NACIONAL DE APOIO À REFORMA AGRÁRIA. Mais de
cinco mil trabalhadores rurais e urbanos de todo o estado ocuparam a
Fazenda Boa Vista, área da Souza Cruz (Grupo Bristh American Tobaco) na BR
471, Km 8 de Pantano Grande.
Os manifestantes permaneceram no local até às 13h. A ação teve o objetivo
de chamar a atenção para a situação dos plantadores de fumo da região do
Vale do Rio Pardo. A empresa estrangeira defende que a área de 3 mil
hectares é produtiva, com grande parte reservada para o reflorestamento.
Entretanto, a realidade da região revela que existem mais de 17 mil
plantadores de fumo sem terra, enquanto que a empresa Souza Cruz gera
apenas 216 empregos para cada um milhão de dólares arrecadado.
Á tarde houve assembléia do Movimento dos Pequenos Agricultores na cidade
de Santa Cruz do Sul, e logo após, mais de seis mil trabalhadores do campo
e da cidade se uniram para realizar uma caminhada do Parque da Oktoberfest
até a Praça Central, onde aconteceu um Ato Público.
De acordo com dados fornecidos pelo próprio movimento sem-terra, os
latifúndios ocupam quase 50% das terras brasileiras e geram apenas 4% dos
empregos no campo, enquanto a pequena propriedade - a agricultura familiar
- gera 44 vezes mais empregos que o latifúndio. O movimento diz que para
assentar as 4,5 milhões de famílias sem-terra existentes no país, bastaria
desapropriar as 28 mil propriedades que concentram metade das terras. No
Rio Grande do Sul, são 120 mil famílias sem-terra que vivem no campo. A
desapropriação dos 838 maiores latifúndios do Estado seria suficiente para
assentar mais de 110 mil famílias.
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