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The.Supplement
{Info on A-Infos}
(pt) Inspecção de armas agora também no centro de Berlim
From
<a-infos-pt@ainfos.ca>
Date
Wed, 19 Mar 2003 21:00:59 +0100 (CET)
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A - I N F O S S e r v i ç o de N o t í c i a s
http://www.ainfos.ca/
http://ainfos.ca/index24.html
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Terça-feira, 18.3., 11:30
Ponto de encontro - 11:30 Uhr, Humboldt-Universität, entrada
central
Primeiro foram duas conhecidas firmas de armamento
inspeccionadas. Para tornar claro que a indústria de armamento
nem só nos estados unidos é que está em casa, foram
inspeccionadas uma firma americana e uma alemã. Ambas se ocupam
em fabricar aviões.
Sem aviso prévio, os inspectores dirigiram-se à BMW e à Lockhead
. Enquanto isso, não foram um minuto sequer deixados fora de
vigilância pelos agentes do regime. Como outra coisa não seria
de esperar, o caminho foi barrado aos inspectores.
Ostensivamente, os acusados têm algo a esconder. Um porta-voz da
BMW falou com os inspectores e tentou escapar-se com mentiras
baixas.
É bom que muitos milhões de pessoas no mundo inteiro se
manifestem contra a guerra, como aconteceu a 15 de Fevereiro.
Mas evitar ou deter esta e outras guerras só podemos se tantos
quanto possível se posicionarem contra, se recusarem a obedecer
- no exército, no trabalho, no quotidiano e quando voltarmos a
nossa atenção para as ligações entre o capitalismo e a guerra.
Trata-se de passar dum não à guerra para uma participação activa
no movimento global contra ela. Negamo-nos à negociação e ao
diálogo com o poder. Não queremos que nos guardem um lugarzinho
numa grande mesa redonda. Não queremos tomar o poder nem
conformar a porcaria das relações existentes, queremos acabar
com elas. Não é um outro mundo que é possível, senão um mundo
completamente diferente que é necessário.
Isso vale aqui na Alemanha também. Porque enquanto os senhores
da guerra da jugoslávia e do Afeganistão Schroder e Fischer
tentam apresentar-se como opositores à guerra, voam aviões AWACS
do exército alemão com tripulação alemã para fazer voos de
reconhecimento sobre a guerra do Iraque e por caminhos ínvios ,
armas e artilharia pesada são entregues à Turquia; e de
aeroportos alemães partem bombardeiros e transportes militares
para despejar a morte de muitas maneiras sobre o Iraque.
Actualmente são os governos dos EUA e da Grã Bretanha que querem
a guerra com o Iraque a qualquer preço: apesar de toda a
retórica de paz, a Alemanha apoia a guerra. A Alemanha rendeu o
posto à America no Afeganistão e tem aí o comando principal;
enquanto as unidades especiais KSK fazem guerra nos montes do
Afeganistão, a Alemanha tem o direito de sobrevoar o território
e entrega sistemas de armas na Turquia. O exército alemão esta
em actividade en 8 paízes. Até cerca de 80.000 soldad@s estão
envolvid@s nisso. Porque o repúdio da guerra pelo governo alemão
não tem motivos humanitários. O não da república alemã à guerra
conta-se entre os esforços que a Alemanha dispende no mundo
inteiro para se estabelecer como polo contrário à América. A
Alemanha não é apenas parceiro militar dos EUA mas também
concorrente económica no mercado mundial.
O fazer a guerra em si não é discutido entre os senhores da
guerra Aznar, Berlusconi, Blair, Bush, Schröder, Putin e como se
chamam todos. Os espíritos dividem-se apenas na questão de que
tipo de guerra levar a efeito e com a aprovação de quem.
O governo dos EUA quer uma guerra tão massiva quanto for
possível e se necessário for, também sem a UNO. A Alemanha
apresenta-se como a alternativa civil e deseja intervenções
militares pontuais com a benção da "comunidade mundial". A
partilha do mundo sob a própria direcção, querem todos.
A nossa luta é contra todas as guerras dos senhores da guerra,
com ou sem UNO, seja na Jugoslávia, no Afeganistão ou no Iraque
e também contra guerras não declaradas como na Colúmbia. E
obviamente também contra as próximas guerras. E elas virão.
A guerra tornou-se no instrumento de ordem central da ordem
mundial capitalista. Com a conversa desde "guerra justa" até
"guerra contra o terror", que não têm nenhum começo claro e
também nenhum fim claro, devemos estar ambientados numa guerra
global. Quem não emparelhar é bombardeado, enquanto os exércitos
produzem de novo um "clima de investimento favorável" e acesso
livre às metérias primas - como por exemplo o petróleo no
Iraque.
Mas nem só quando reina o estado de guerra significa o
capitalismo fome, miséria e pobreza. Também em tempos
aparentemente de paz, o capitalismo não é senão exploração e
rebaixamento dos ser-humano sob a lei de mercado. O capitalismo
quer então dizer guerra quotidiana.
Contra a barbárie organizada, levantamo-nos e dizemos não. E
fazemos porque esse não seja ouvido e visto pelos surdos e cegos
aos 100 milhões de pessoas que se manifestaram no mundo inteiro
contra a guerra a 15 de Fevereiro. Quando os poderosos vendem
como civilização a guerra e a morte de centenas de milhares de
pessoas, a destruição de estados e a contaminação de regiões
inteiras, os que se lhes opõem só demonstram humanidade.
Aquilo que nós fazemos, podem fazer todos. Assim, parecido, ou
doutra maneira.
Faz como nós, faz connosco, faz melhor que nós!
DESERTA, BLOQUEIA, SABOTA A GUERRA!
Num dia de Março 2003-03-19
Dum lugar em Berlim, , Europa, Planeta Terra
AktivistInnen des Bündnisses "KriegistFrieden"
Activist@s da liga "GuerraéPaz"
adaptado do alemão
Retirado de www.azine.org
http://germany.indymedia.org/2003/03/44799.shtml
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