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(pt) Polónia: reportagem completa sobre o acampamento sem fronteiras de Krynki NoBorder 2003
From
Warhead Info Service <soja2@poczta.onet.pl>
Date
Tue, 8 Jul 2003 19:17:59 +0200 (CEST)
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A - I N F O S S e r v i ç o de N o t í c i a s
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http://ainfos.ca/index24.html
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O 4º acampamento anti-fronteiras ocorreu em Kundzicze perto de
Krynki.
Cerca de 200 pessoas participaram nos dias todos. Havia
activistas da Polónia, Rússia, Bielorússia, Brasil, Finlândia, Portugal,
Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Roménia, Suécias, EUA, Canadá, Rép.
Checa,Israel e ainda de outros países.O acampamento iniciou-se com o concerto na okupa de DeCentrum,
no 1º de Julho com o lema “Música contra as fronteiras”.
A 2 de Julho começou-se com uma manif contra a Fortaleza Europa.
cerca de 150 pessoas participaram nesta. A polícia trouxe
importantes forças (12 carrinhas, alguns carros pequenos,
unidade com cães) e acompanhou a manif de perto durante os seu percurso.
As pessoas pararam defronte do Conselho regional onde gritaram:
“Deportação dos burocratas” e outros estribilhos anti-UE e anti-
racistas. A manif deslocou-se depois diante do consulado da
Bielorússia onde foi lida uma carta exigindo liberdade de expressão para a
oposição desse país, informando o público sobre o destino de
jornalistas e opositores desaparecidos.
Após a manif. As pessoas voltaram ao acampamento em camioneta
alugada e em carros, seguidas de perto pelos chuis. Todos os
autocarros e carros foram parados por guardas fronteiriços e a identidade
de todos foi verificada em detalhe..
No dia seguinte visitámos Krynki, aí pendurámos faixas,
espalhámos cartazes, panfletos, cobrimos a vila com auto-colantes e
mensagens anti-fronteiras.
No dia seguinte houve uma actuação de rua em Krynki e uma
assembleia com habitantes da vila.
Um pequeno grupo também viajou para Wizajny, que foi o lugar do
acampamento anti-fronteiras anterior, para manter os contactos
com a população local e espalhar aí propaganda. O referido
grupo, após ter partido foi perseguido pelos guardas fronteiriços e as
identificações de todos foram controladas.
No Sábado houve de novo acção de rua em Krynki e, de seguida
cerca de 300 pessoas (muitos deles habitantes locais e crianças)
foram até à fronteira para protestar contra o isolamento dos
países do leste e do novo regime de vistos. Também houve
palavras de ordem contra o regime da Bielorússia que se puderam ouvir
do lado bielorrusso da fronteira, pelos seus guardas. Muitos
sinais de fronteira foram danificados, foram atirados pneus
de camiões contra o cordão de guardas da fronteira. Enquanto
as pessoas se manifestavam, surgiu uma faixa com as letras
HWDP e slogans anti-polícia foram gritados (HWDP é
as iniciais de uma palavra de ordem que enfurece os
chuis). Os chuis e guardas fronteiras, seguiram e filmaram
os manifestantes. Foram parados por duas barricadas na rua
que eles tiveram de desmantelar.
Entretanto, na 6ª feira um grupo de activistas do acampamento
foi a Bialystok para uma acção durante a visita do embaixador dos EUA
as pessoas gritaram slogans dentro do edifício que albergou o
evento e colocaram uma faixa contra a ocupação do Iraque. 6 pessoas
foram detidas pelos chuis da secreta mas não foram feitas acusações
contra eles.
Durante o acampamento alguns activistas foram multados pelos
chuis por várias razões como parte da repressão contra nós. No Domingo
toda a vila de Krynki estava cheia de chuis anti-distúrbios em traje
completo, vindos de Bialystok mas não houve mais acções.
Durante o acampamento houve muitos encontros e workshops e mais
Contactos entre activistas anti-fronteiras foram realizados.
Obrigado a todos, por participarem e ajudarem na organização.
Até à vista pelo mundo for a na linha da frente!
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