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(pt) [Espanha] A outra feira: a Feira do Livro Anarquista de Sevilha By A.N.A.
Date
Sun, 29 Apr 2018 09:32:08 +0300
Cada ano, editoras, livrarias, autores e leitores se encontram na Feira Anarquista de
Sevilha, um lugar de encontro para a criação literária com visão libertária. ---- Não se
trata só de letras. A oralidade, a música e o audiovisual jogam um papel fundamental no
encontro que cada mês de março implica a alguns espaços autogestionados do centro mais
subversivo de Sevilha: a Feira Anarquista do Livro de Sevilha
(feriaanarquistasevilla.org). ---- Literatura e História com ótica libertária estão
representadas nas obras que 15 livrarias e editoras independentes apresentam. São títulos
difíceis de encontrar em outros âmbitos e são imprescindíveis para compreender, de forma
crítica e necessária, o bairro e o mundo que habitamos. Assim, durante o fim de semana de
16 à 18 de março, os espaços de Tramallol, Lanónima e La Revo acolheram uma série de
propostas e intervenções artísticas e culturais que complementam o papel insubstituível
que tem os livros como "desaborregadores" de mentalidades.
O fato de que esta feira do livro também incluia o apelativo de ‘anarquista' não é fruto
só das temáticas e das perspectivas que se abordam nas centenas de livros e fanzines ou
nas mesas de palestra e debate, como a que narrou o ativista curdo Ercan Ayboga sobre a
nova sociedade que está sendo construída em Rojava (norte da Síria), com base na
democracia direta, na luta contra o patriarcado, no ecologismo e no respeito intercultural
e religioso.
De acordo com o espírito autogestionário, a feira funciona com "independência econômica e
logística frente a qualquer instituição", indica uma das dez pessoas que formam a
assembleia que cada outubro começa a organizar a edição do ano seguinte. Neste ponto se
começam a propor eixos temáticos para as palestras, oficinas, debates e demonstrações
artísticas. Também a conceber a identidade da nova edição da feira ou as possíveis
necessidades logísticas.
Mais à frente, segundo se vai aproximando a data, se vão somando pessoas e coletivos para
colaborar, com um caráter cooperativo e ativo que é fundamental no ideário anarquista.
Desde propor e contribuir com conteúdos intelectuais, culturais e artísticos que
desenvolvem alguns dos eixos temáticos, até os turnos do comedor, do balcão ou da ludoteca.
Ademais do anteriormente mencionado sobre a revolução de Rojava, os eixos temáticos desta
nona edição foram Fronteiras, Anarquismos Periféricos (uma perspectiva libertária do
processo independentista da Catalunha, abordado por dois coletivos catalães), Memória
Histórica e Feminismos. Este último eixo foi o protagonista da sexta-feira inaugural, com
a violência como elemento comum em ambas. Abria a feira a oficina As violências como
filtro e contexto de nossos sentidos, que se apresentava com a missão de provocar a
reflexão sobre como se estrutura o sentir a partir das violências. Após este - e a
abertura de portas do espaço expositivo-, as Violências sexuais nos espaços comuns foi o
tema que abordou a mesa redonda que contou com a participação de representantes do
Movimento Feminista de Iruñea, o Coletivo de Prostitutas de Sevilha e o Grupo de Apoio e
Resposta do COAF La Revo.
A mesa de Fronteiras pôs o foco sobre a repressão a ativistas pró Direitos Humanos na
chamada Fronteira Sul, com a participação de pessoas às quais lhes tocou muito de perto,
como é o caso de Ernesto G. Maleno, de Caminando Fronteras, Dorothea Lipper-Ringler, da
Asociación Ceutí Elín, e José Palazón, da melillense Prodein.
Já no domingo, a Memória teve um alto componente emocional com uma visita pelo cemitério
de San Fernando às fossas comuns do franquismo, guiada por Cecilio Gordillo. Integrante do
Grupo de Trabalho Recuperando a Memória da História Social de Andaluzia da CGT, é uma das
pessoas que dedicou mais empenho em manifestar o alcance da repressão durante a Guerra
Civil e o pós-guerra na Andaluzia.
Mais componentes: a música pôs fim aos dois primeiros dias da Feira Anarquista. Na
sexta-feira, a modo de festa de inauguração, a guitarra de Raúl Cantizano (colaborador
habitual de artistas iconoclastas como Pony Bravo ou Niño de Elche) encontrou a harmonia
com as peças visuais de Miranda VJ. No sábado, um concerto de punk e hardcore
co-organizado com o coletivo Andalucía Über Alles, com um cartaz no qual encontramos os
toledanos Sudor e as almerienses Partenogénesis.
E o encerramento. O ciclo se fechou, enquanto o eixo temático, já que o feminismo
libertário reluzia entre as palavras declamadas no recital do jovem coletivo poético
Herederas de Salem. Foi o "até a próxima!", que já será a décima edição, da Feira
Anarquista do Livro de Sevilha.
Fonte:
https://www.elsaltodiario.com/literatura/la-otra-feria-la-feria-del-libro-anarquista-de-sevilla
Tradução > Sol de Abril
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