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(pt) colectivo libertario evora: PT.INDYMEDIA: "A SOCIAL-DEMOCRACIA DA TROIKA COSTA-CATARINA-JERÓNIMO É AINDA UM MOMENTO DO CAPITALISMO"
Date
Fri, 2 Sep 2016 19:51:44 +0300
Há um ano atrás quatro projectos e canais informativos, na web e em papel, juntaram-se e
criaram uma rede de partilha e troca de informações. Guilhotina.info, jornal Mapa,
pt.indymedia e Portal Anarquista formam esta rede que, apesar de todas as dificuldades,
pretende romper o gueto informativo em que a comunicação e a informação anti-autoritárias,
de base assemblearia, sempre tem vivido em Portugal. Como base para um artigo a ser
publicado na próxima edição do jornal "A Batalha" sobre a Rede de Informação Alternativa
pedimos a cada um destes projectos a resposta a um pequeno questionário. Depois do jornal
MAPA, da Guilhotina.info e agora do pt.Indymedia, seguir-se-ão as respostas do Portal
Anarquista.
*
Quando, como e porquê surgiu o indymedia?
O indymedia surgiu nos inícios de 2000, inspirado na rede indymedia que "nascera" meses
antes em Seattle (Estados Unidos), ainda sob a designação azine.org e sem a possibilidade
de publicação livre. Cerca de um ano e pouco depois aderiu à rede Indymedia, embora anos
mais tarde o projecto tenha sido quase abandonado e ficado parado durante uns tempos.
O pt.indymedia actual surgiu a 30 de Novembro de 2009. Depois de alguns anos sem um
indymedia em Portugal, um grupo de companheiras decidiu reactivar o site por considerar
ser uma ferramenta fundamental para dinamizar a informação alternativa, nomeadamente ao
permitir uma publicação sem censura por parte de todas as que se movem por um mundo mais
justo e solidário, num servidor que não está nas mãos de grandes corporações
Como vêem hoje a informação alternativa em Portugal?
Consideramos que, com a explosão dos blogs e redes sociais, houve um enorme incremento de
projectos informativos que procuram uma informação alternativa aos media mainstream. Na
sua globalidade, parecem-nos projectos sérios e coerentes. De salientar também o
surgimento de alguns projectos em papel. No entanto, consideramos que ainda falta muito
para que essa informação alternativa ultrapasse os guetos onde nasceu e de onde pretende
sair. E que lhe falta a capacidade de criar agenda(s) própria(s) em vez de ir atrás das
agendas dos media empresariais.
O espaço alternativo e assembleário constituiu-se em Portugal (e Espanha) nos últimos anos
em torno dos movimentos de rua e de ocupação de espaços públicos. Houve manifestações
aguerridas, que hoje parecem não ter condições para se repetirem. Como vêem actualmente
este movimento assembleário, de junção de lutas, e alternativo ao sistema representativo
vigente?
Esse espaço, que na sua génese teve ideias interessantes do ponto de vista das formas
políticas de agir e decidir, foi rapidamente tomado pelos aparelhos partidários, no caso
português, ou transformado em partido político, no caso espanhol. No Porto, por exemplo, o
Bloco de Esquerda não se inibiu de apresentar uma candidatura à Câmara Municipal, em que
palavras como assembleia e colectivo estavam muito presentes, numa tentativa de lucrar com
as saudades e o vazio deixado pelo Es.Col.A da Fontinha.
Parece-nos, no entanto, que este tipo de espaços são essenciais para a criação de uma
política autónoma e anti-autoritária, mas terão que se desenvolver num processo mais
local, como bairros e ruas, podendo, posteriormente, discutir com outras assembleias e
procurar pontos comuns de luta. E levantando travões permanentes à entrada dos aparelhos
partidários.
Perspectivas futuras para os movimentos anti-autoritários, horizontais e de acção directa
em Portugal? E para a comunicação social alternativa?
Os movimentos anti-autoritários, horizontais e de acção directa deveriam ter um papel
fundamental em altura de governo de esquerdas. Para manter o espírito de crítico aceso e
para relembrar que a social-democracia da troika Costa-Catarina-Jerónimo é ainda um
momento do capitalismo que o legitima mais do que pretende ultrapassar ou destruir. No
entanto, entre uma esquerda que não pode falar e um movimento autónomo/anarquista
demasiado virado para os seus espaços, haverá um tempo sem grandes lutas sociais.
Num momento que não distará muito, o perigo será - novamente - o dos movimentos autónomos
não deixarem as suas práticas e as suas ideias serem colonizadas pelos aparelhos
partidários ,que - mais uma vez - deverão voltar às loas sobre participação,
horizontalidade, luta, democracia verdadeira e quejandos, assim que o cheiro das cadeiras
do poder se começar a desvanecer.
A comunicação social alternativa terá o papel fundamental de trazer para o dia apenas a
luz e as perspectivas que interessam a quem luta, permitindo que haja um contraponto
visível à invisibilidade provocada pelo excesso de informação com que nos bombardeiam
televisões, jornais e facebooks ou twitters.
O que é que o pt.indymedia ganhou com a constituição da Rede de Informação Alternativa?
Ganha-se sempre muito com a criação de redes de proximidade ideológica. É uma forma rica
de manter as autonomias procurando pontos comuns e desenvolvê-los em função das
necessidades e objectivos de todos os projectos envolvidos. O pt.indymedia está neste
momento a criar um site novo, procurando corrigir os erros que teimam em persistir neste
site actual e que prejudicam a dinâmica para a qual foi criado, sendo a possibilidade de
publicação aberta a ferramenta que mais tem sido prejudicada.
https://colectivolibertarioevora.wordpress.com/2016/08/28/pt-indymedia-a-social-democracia-da-troika-costa-catarina-jeronimo-e-ainda-um-momento-do-capitalismo/
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