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(pt) O Poder dos Protestos
From
"Coletivo Domingos Passos" <insurgentes@nodo50.org>
Date
Mon, 10 Mar 2003 23:40:12 +0100 (CET)
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A - I N F O S S e r v i ç o de N o t í c i a s
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http://ainfos.ca/index24.html
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Tradução Coletivo Domingos Passos
O Poder dos Protesto
Mumia Abu Jamal
Havia algo glorioso nas milhões de pessoas em todo o mundo,
desde Grã-Bretanha a Bombay, desde Moscou a Minneápolis, desde
Paris a Pittsburg quase 600 cidades segundo alguns informes,
todas unidas em oposição aos desejos de guerra do regime de Bush
em Washington.
Existem poucas dúvidas de que, para a maior parte dos povos do
mundo, os argumentos do regime de Bush fracassaram tristemente.
Inclusive com o apoio do mais prestigioso membro da
administração, o General e Ministro de Assuntos Externos, Colin
Powell; os argumentos do governo caíram como folhas de outono.
De fato, os informes às Nações Unidas realizados pelos
inspetores de armas Hans Blix e Mohamed El-Baradei, supuseram
uma bofetada para os estadounidenses, provocando que o
habitualmente tranqüilo Secretário Powell adotasse um tom
inusualmente não diplomático, de clara frustração ante o
conteúdo dos referidos informes.
Inclusive com o considerável e fechado apoio das mídias de
massa, e os resíduos do 11 de setembro, o regime de Bush teve
que revolver-se a seus quartéis estratégicos. para encontrar
alguma clave que lhes permita (em palavras de Shakespeare)
"libertar aos cães da guerra".
Os Estados Unidos, guiados pela ânsia das vastas reservas de
petróleo subjacentes no solo do Iraque, ameaça romper com a ONU
e inclusive fraturar a OTAN, a fim de alcançar seus objetivos
imperialistas unilaterais, o que implica destruir qualquer
entidade que não reconheça abertamente sua hegemonia. Só o poder
do povo, posto de manifesto nos vastos, militantes, alegres e
vibrantes protestos ao redor do mundo, podem colocar um tampão
na garrafa da guerra do império.
É um esplêndido começo, mas é só um começo.
Mas o regime de Bush é um "poder" que não é representativo do
povo. Se somos honestos, temos que reconhecer que nenhum deles o
é. Eles estão protegendo os interesses do poder do dinheiro, que
governa nas casas fechadas de Washington, tanto nas
Administrações democratas como nas republicanas: é a
"corporatocracia", a inexorável regra do capital.
Se o povo realmente quer a paz; se querem transformar esta
adição infernal à guerra que guia cada Administração, então deve
começar a organizar-se para mudar profundamente esta ordem
política, começando desde baixo e finalizando no cume. Isto
significa realmente a estratégia do "diabo menor" dos políticos
americanos. Significa votar, sim, mas votar no que a gente
realmente quer e necessita. Significa ver os partidos
majoritários como traidores da democracia, como guardiães dos
mesmos interesses corporativos que querem, não só a guerra,
senão uma guerra sem fim durante gerações, para proteger sua
canalha riqueza e opulência.
Isso significa Mudança. Em uma palavra, revolução. Significa
isso ou nada.
Significa atirar longe o profundo vício estadounidense, não só
no petróleo, senão na hierarquia, na necessidade de ser líderes.
Significa transformação social.
As manifestações massivas ao redor do mundo foram mais que uma
censura ao regime de Bush em Washington D.C. Foram um tácito
rechaço aos meios de massa estadounidenses que, através de sua
contínua agitação, música militar e estratégia de demonização,
comportaram-se como um punho de ferro das elites políticas e
econômicas. Significa que milhões de pessoas rechaçaram o
programa de guerra difundido pelos meios de propriedade do
capital.
Isto também é um bom começo, mas não pode ser o fim.
Os meios que servem a uns poucos poderosos e que ignoram as
tragédias diárias dos trabalhadores e desempregados, dos que
estão sofrendo em cada estado que integra a "união", deveriam
ser abandonados.
Um verdadeiro movimento pela paz deve fazer mais que marchar,
deve lutar. Deve lutar por um mundo melhor contra as forças da
avareza e os interesses minoritários; deve lutar pelo direito à
paz, em uma nação profundamente dedicada à guerra.
16 de fevereiro de 2003.
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URL:: http://www.nodo50.org/insurgentes/
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